sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Daniel 8

“E Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” – Daniel 8:14
O dia como Deus o criou é composto de duas partes: tarde (escura) e manhã (clara) – Gên.1:5,8,13,19,23,31. Então, se são duas mil e trezentas tardes e manhãs, evidentemente – são 2.300 dias. Correto!
No estudo das profecias, Deus estabeleceu parâmetros que, pela singeleza, clareza e simplicidade dos mesmos é impossível recusá-los. Exemplo: águas (mar ou rio), simboliza povos e nações (Apoc. 17:15). Vento, simboliza guerras (Jer. 51:1; 23:19; 20:5; 27:21-22; II Reis 20:17-18; II Cro. 36:10). Animais, significa reinos (Daniel 7:4, 5, 6, 7, 17).
E dias representam anos. Números 14:34: “Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano...”
O período de 2.300 dias é uma profecia, ele confirma o princípio dia/ano bíblico, e a História Geral e Eclesiástica o consolida com seu cumprimento histórico na vida de Jesus. Veja a clareza:
Daniel 9:24-25: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e trazer justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas, as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos trabalhosos.”
Estas setenta semanas foram inseridas neste período profético de 2.300 anos, como a última oportunidade divina à nação de Israel. Um tempo e Graça para Seu desobediente povo. E quando começariam as setenta semanas? Daniel diz que seria quando fosse ordenada a reconstrução de Jerusalém que fora destruída por Nabucodonosor, rei de Babilônia.
Os monarcas Persas proclamaram três decretos para reconstruir Jerusalém. O primeiro foi Ciro (536 a.C. Esdras 1) Iniciada a obra, os inimigos impediram. Parou tudo. O segundo foi Dario (519 a.C. Esdras 6) e, novamente a obra foi interrompida. O terceiro foi Artaxerxes (457 a.C. Esdras 7).
Com o decreto de Artaxerxes a obra foi concluída. Os muros, a cidade, as casas, o templo e até o governo civil dos judeus foi restabelecido com a vigência de suas leis. Este decreto fez tudo cem por cento, portanto ele define com clareza o início das setenta semanas. Confira:
O maravilhoso é que, destas setenta semanas, as primeiras 69 levariam até Jesus, isto é: o “Santo dos santos” seria ungido (batizado), confirmando assim que Jesus é o Messias. Observe:
Pois bem, a profecia diz que, após as 69 semanas, Jesus seria ungido (batizado). Então façamos esta conta:
Ué? Mas... Jesus foi batizado no ano 27 d.C.!!! Falhou a profecia? Claro que não! o Espírito Santo nunca erra. Bem, vamos ver como o calendário funcionou na história. Antes de Cristo os anos eram decrescentes, e depois de Cristo passou a ser crescentes.
O calendário seguiu esta ordem, veja: 2 a.C., 1 a.C., 1 d.C., 2 d.C.. Cadê o ano zero? Não existe. Assim sendo, acrescentado o ano zero que falta, 483 anos se estenderia até ao ano 27 d.C. em vez de 26, correto?
Por outro lado, contando-se 483 anos completos desde o 1o dia de 457 a.C., nos levará ao último dia de 26 d.C. Como o decreto entrou em vigor cinco meses após (Esdras 7:8), temos que acrescentá-los ao último dia de 26 d.C. (Ex: ano 26 completo + 5 meses = ano 27). Certíssima a profecia.
Falta Uma Semana Para Completar as Setenta
Daniel 9: 26-27: “E depois das sessenta e duas semanas será tirado o Messias, e não será mais:... E Ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares...”
Jesus foi batizado nas águas e pelo Espírito Santo (Mateus 3:16; Atos 10:38) no ano 27. No ano 31, exatamente na metade da semana profética, como exige a profecia, Ele foi crucificado. Que clareza, não é?
No ano 34, término da última semana profética, Estevão foi morto a pedradas (Atos 7:54-60), e os discípulos expulsos de Jerusalém. Neste ano 34, encerrou-se o período de Graça (setenta semanas proféticas: 70x7=490 anos) concedidos por Deus para que Seu povo se convertesse e se tornasse luz para os povos.
A Purificação do Santuário ao Final dos 2.300 Anos
Guilherme Miller, membro da Igreja Batista nos EUA, foi quem definiu estes números em 1818, absolutamente corretos.
Como o Santuário Terrestre foi destruído em 70 d.C. por Roma, surgiu entre os cristãos a crença de que a Terra era o santuário. Portanto, Miller concluiu que o santuário (Terra) seria purificado pelo fogo com a vinda de Jesus.
Muitos sinais precursores da vinda de Jesus a partir do terremoto de Lisboa em 1755, com o escurecimento do sol nos EUA em 19/5/1780, a queda da estrelas cadentes também na América em 12/11/1833, fizeram Miller convencer-se de que Jesus voltaria em 22/10/1844.
A profecia de Daniel 8:14, matematicamente é infalível. Cronologicamente, nas minúcias e detalhes é perfeita. Os mileritas, lamentavelmente, se equivocaram apenas quanto ao acontecimento a ocorrer em 1844.
Não era a volta de Jesus, ao final dos 2.300 anos, mas, Jesus saindo do Lugar Santo do Santuário Celestial, para o Lugar Santíssimo, a fim de proceder o Juízo Investigativo. A purificação foi do Santuário Espiritual.
Se desejar mais subsídios, procure-nos, sim!

Fonte: Mensagem Folheto: www.ados.com.br

Nenhum comentário: