segunda-feira, 29 de junho de 2009

Sincretismo Religioso no Brasil

Sabemos da importância da diversidade cultural em nosso país e da existência do entrecruzamento entre as diversas matrizes religiosas, devido à influência do Catolicismo e das religiões de Matriz Africana. Diante disso respeitamos todas as profissões de fé, pois vivemos num país laico, num estado democrático de direito, onde temos total liberdade de crença e de consciência concernente às nossas práticas religiosas.
No entanto, de acordo com nosso entendimento, não somos a favor do sincretismo, pois de acordo com a Palavra de Deus, não podemos servir a dois senhores. Haveremos de agradar a um e aborrecer a outro. Por isso, creio ser incompatível um praticante das religiões afro, adotar práticas do protestantismo, catolicismo ou do espiritismo ao mesmo tempo ou vice-versa. Podemos cada um praticar a sua religião e respeitar o outro, sem, no entanto, abrirmos mão de nossa crença e práticas.
Um dos movimentos religiosos que mais tem adotado o sincretismo é mais precisamente o segmento neo-pentecostal e não os pentecostais, como afirmado na apostila, pois existe diversas diferença entre um e outro.
Os ne-pentecostais se apropriaram de práticas do catolicismo e uniram com as práticas da Umbanda, do Candomblé e do Espiritismo.
Uma pessoa ao adentrar num culto neo-pentecostal certamente ficará confusa, pois não saberá se está num culto, numa missa ou num centro de candomblé, pois neste segmento a ênfase em possessões é muito grande.
Com todo respeito, não quero ser preconceituoso neste aspecto, mas creio serem incompatíveis o sincretismo dessas religiões, pois todas possuem uma visão de mundo e cosmologia e práticas diferentes uma das outras.
Podemos praticar a tolerância nas diversidades, sem, no entanto, abrirmos mão de nossa particularidade de fé, pois vivemos num país culturalmente diverso e devemos respeitas todas as confissões de fé, sem incorrermos em discriminação, intolerância ou preconceito religioso, cada um na sua prática religiosa, respeitando o outro, o diferente, sem impor a sua ideologia, como sendo a verdadeira ou superior às demais visões de mundo.

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