segunda-feira, 29 de junho de 2009

A questão do método na Teologia da Libertação

O questionamento que realizamos sobre o tema em questão é o seguinte: Qual método ou hermenêutica seria o mais próximo da realidade e da verdade? Dificilmente encontraremos a resposta para esta pergunta, pois todos os métodos de interpretação da Bíblia procuram justificar-se dentro de seus próprios pontos de vista.
Existem vários fatores que fazem com que haja uma diversidade de interpretações da Bíblia Sagrada, dentre os quais destacamos: as condições sociais, a ideologia de quem efetua a análise, o conceito de revelação, A Bíblia, o subjetivismo, o relativismo, etc.
Os fatores acima, em nossa opinião contribuem para que se cheguem aos resultados teológicos e práticos totalmente divergentes ou opostos entre si.
A nosso ver, primeiramente, enxergamos como problema principal a relativização e subjetivação ao interpretar a Bíblia. Afinal, Ela é ou não é a Palavra de Deus? Ela é Palavra de Deus ou de Homem? Ou somente contem a Palavra de Deus, misturada com mitos e lendas e sujeita à falhas?
De acordo com os textos estudados, “a subjetividade e arbitrariedade filosófica da hermenêutica da TL já foram demonstradas, de modo que com seus novos óculos os liberacionistas podem ver o que quiserem nas Escrituras”.
Defendemos um princípio protestante denominado “sola fide, sola gratia, sola scriptura”. Somente pela fé, pela graça e pelas Escrituras é que chegaremos a um consenso bíblico.
Portanto, em nosso entendimento, consideramos a Bíblia como Palavra de Deus e a mesma deve ser estudada e analisada com equilíbrio, numa perspectiva global, ou seja, a “Bíblia interpreta-se a si mesma”. Ao analisarmos um texto bíblico, deve-se tomar muito cuidado. Deve-se levar em consideração o texto bíblico, refletir sobre o seu contexto, para não criar-se um pretexto e justificar-se o que quiser nas Sagradas Escrituras.

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