segunda-feira, 29 de junho de 2009

Estratégias e ações para que a Teologia da Libertação seja atualizada

Não basta que se realize a opção preferencial pelos pobres no âmbito teórico, mas sim no plano prático, na práxis da teologia em favor dos pobres, oprimidos e marginalizados.
Há necessidade de se realizar uma mudança radical e atualizada para com a Teologia da Libertação, pois a mesma, apesar de no início ter realizado a opção preferencial pelos pobres, atualmente existem forças antagônicas que se degladiam dentro de si mesma.
De um lado, constata-se uma ala dentro da própria Igreja Católica principalmente que defende a legitimação do “status quo” dominante e o fortalecimento da Igreja Institucional.
De outro, temos ainda a defesa e a opção preferencial pelos pobres dentro da Teologia da Libertação, ainda presente numa ala dentro da Igreja Católica, mas que se encontra fragilizada, sufocada e silenciada pela estrutura dominante.
Há também algumas denominações protestantes históricas, tais como as Igrejas Luteranas, que ainda defendem a Teologia da Libertação e algumas do segmento evangélico.
Como afirmado no texto pelo próprio autor: “boa parte deles deixou a luta ao lado dos pobres para dedicar-se a consolidação de organizações por eles criadas”.
Como visto, muitos estão preocupados com o bem-estar e consolidação de suas próprias organizações criadas às custas da defesa ideológica da Teologia da Libertação.
Há necessidade de um retorno urgente aos primórdios ideológicos desse movimento, caso contrário, o mesmo irá se estagnar pouco a pouco em suas próprias ideias.
Enquanto existir a legitimação do poder dominante pelo “status quo”, através de sistemas econômicos e políticos dominantes, e podemos até afirmar, religioso, dificilmente a Teologia da Libertação poderá se tornar uma realidade concreta e efetiva, sem a devida superação desses problemas.

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