quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Preparação Para os Momentos de Adversidade

Mateus 24:32 e 33. “Aprendam a lição da figueira: quando seus ramos se renovam e suas folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está próximo. Assim também, quando virem todas estas coisas, saibam que ele está próximo, às portas.”

Jesus está se referindo à esse texto, o sinal do Fim dos Tempos. Quando virmos acontecerem estes sinais, devemos estar preparados para estes momentos. Para alguns, momentos de adversidade, para outros momentos de felicidade, porque Jesus está próximo, às portas.

Jeremias 8:7 “Até a cegonha no céu conhece as estações que lhe estão determinadas, e a pomba, a andorinha e o tordo (grou) observam a época de sua migração. Mas o meu povo não conhece as exigências do Senhor.”

Atualmente, estamos vivendo num mundo cheio de ceticismo, descrença na palavra de Deus a até os próprios escolhidos do Senhor não sabem em que tempo estamos vivendo. Reclamam impacientes, desanimados e com escárnio da demora da volta de Jesus:

II Pedro 3: 4-5. “Antes de tudo saibam que, nos últimos dias, surgirão escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões. Eles dirão: “O que houve com a promessa de sua vinda? Desde que os antepassados morreram, tudo continua como desde o princípio da criação.”

A Bíblia faz claras advertências relativas à preparação espiritual. Dentre elas podemos citar a parábola das dez virgens (Mateus 25:1-13).

Cinco virgens se prepararam, por isso são chamadas de prudentes, enquanto as demais consideradas loucas (insensatas), porque não se prepararam para a chegada do noivo e não tinham óleo suficiente (o Espírito Santo) para as suas lamparinas. Esta parábola nos mostra que a nossa preparação é individual, não depende de outras pessoas, o pastor, o ancião, o líder de grupo, mas somente de nós mesmos, através do estudo da Bíblia, da oração e da nossa comunhão pessoal com Jesus Cristo.

Outro exemplo é a advertência profética dirigida à Igreja de Laodicéia (Apocalipse 3:14-22), que é considerada adormecida, acomodada, não sintonizada com os sinais proféticos e sem consciência de sua condição espiritual.

A nossa preparação envolve a disposição de tomar decisões, não por medo, temor ou pavor das adversidades, mas pelo amor e para evitar conseqüências negativas. Para tanto, passamos a enumerar sete passos que consideramos essenciais e imprescindíveis para passarmos com sucesso pelos momentos de adversidade, comum a todos nós, como evidenciado pelas palavras de Jesus: “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo” (João 16:33)

1. Não negligenciar o alimento espiritual: comunhão diária com Deus, através da leitura da Bíblia e da oração.

2. Conhecer profundamente o mapa, a bússola de nossa vida. “Temos um mapa dando todas as instruções do caminho, na jornada em direção ao Céu.” O Grande Conflito, pág. 598.


3. Estar atento aos sinais, que permitirão tomar decisões no tempo certo: Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir”. Mateus 25:13.

4. Não correr riscos desnecessários e não permitir “interferências”, deixando para trás tudo o que impede ou atrase a caminhada. “E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que topo o teu corpo seja lançado no inferno”. Mateus 5:30.


5. Procurar a união do grupo, não ignorando os mais experientes, aqueles que já trilharam boa parte do caminho e conhecem os perigos e as ciladas do inimigo.

6. Aceitar com paciência e alegria as adversidades. (Habacuque 3:17 e 18), crendo que Deus não permite que esteja além da sua capacidade de resistência: (I Coríntios 10:13) e que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus. (Romanos 8:28).


7. Confiar nas promessas de Deus, das quais citamos uma em especial: (Isaías 43:2).
Em nenhum lugar em Sua Palavra Deus nos iludiu, oferecendo-nos uma vida fácil, sem problemas de qualquer natureza; pelo contrário, nos advertiu que passaríamos por adversidades. O versículo citado acima não se inicia com uma condicional (se), mas com um advérbio temporal (quando), indicando que em algum momento de nossa vida poderemos passar, tanto por águas profundas e turbulentas, como pelo fogo, ambos com efeitos catastróficos. Porém, Ele nos garantiu que quando surgirem as tribulações Ele estará conosco, porque é o nosso Deus, o nosso Criador, que conhece nossos limites e deseja que estejamos prontos para retornar ao Lar, onde “não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas”. (Apoc. 21:4).

Portanto, tenhamos em mente a atitude positiva das palavras do apóstolo Paulo: “Para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rom. 8:18), e caminhemos com determinação “olhando para Jesus, Autor e Consumador da nossa fé”. (Hebreus l1:2.

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