domingo, 4 de outubro de 2009

A Prática Ministerial com Crianças e Adolescentes em Situação de Risco nas Ruas

O primeiro passo para que possamos diminuir essa população será a parceria da igreja com instituições públicas e privadas, tais como o conselho tutelar, o juizado da infância e juventude, organizações não governamentais, juntamente com as famílias dos menores em situações de risco.
Sem o apoio do poder público pouca coisa poderá ser realizada, pois muitas ações dependerão de espaços físicos e recursos financeiros para a implantação de ações objetivas e práticas na recuperação de menores.
Outro aspecto que deve ser levado em consideração são as políticas públicas de inclusão social. Muitos menores vão para as ruas para trabalharem porque são mantenedores financeiros em seus lares. No entanto, lugar de criança é na escola estudando e desenvolvendo suas potencialidades como ser humano.
Atualmente temos percebido a postura do poder público com relação a programas sociais, tal como “projovem”, onde o jovem ganha R$ 100,00 (cem reais) por mês para somente estudarem. Acontece que muitos deles acabam desistindo dos estudos. O trabalho de educação e conscientização com as famílias desses jovens será de suma importância, para que eles continuem seus estudos e possam ingressar no mercado de trabalho na idade adequada.
Uma equipe multidisciplinar deverá ser montada em parceria com a igreja e com instituições públicas e privadas para que estes jovens possam ser monitorados através de pastores, psicólogos, médicos, professores, juristas, etc., ou seja, toda criança tem o direito à proteção integral, tanto no aspecto físico, psicológico e espiritual e, desta forma possam ser reintegrados na sociedade, como cidadãos e seres humanos dotados de dignidade.

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