sexta-feira, 21 de agosto de 2009

As Pessoas Envolvidas no Aconselhamento Cristão

A importância dentro do aconselhamento as qualificações do conselheiro

O conselheiro deve ser, além de uma pessoa acessível, humana e atenciosa, acima de tudo ser uma pessoa real, treinada e qualificada tecnicamente e humanamente, possuir uma forte personalidade e ser de inteira confiabilidade.
Dentre as qualificações que um conselheiro deve possuir, destacamos a cordialidade, sinceridade, sensibilidade, simpatia, empatia, compreensão, maturidade e ser uma pessoa acessível e sociável.
De nada adiantará possuir qualificações técnicas, se não possuir qualidades essenciais nos relacionamentos humanos e os dons para o exercício do ministério do aconselhamento.
O conselheiro deve se colocar no lugar do aconselhando e compreender os seus problemas de forma mais humana e relacional.
Muitos conselheiros falham por não possuírem sinceridade nos relacionamentos. Por falta de empatia e por não demonstrarem confiabilidade nas informações, caem em descrédito com seus aconselhandos e relação é quebrada.

A importância da ética dentro do ministério de aconselhamento.

A ética deve fazer parte de todos os relacionamentos humanos. No aconselhamento pastoral ela é indispensável e de suma importância. Se não houver confidencialidade entre o conselheiro e o aconselhando o aconselhamento não terá sucesso.
O conselheiro tem a obrigatoriedade de guardar confidências e nada poderá ser divulgado sem a expressa permissão do aconselhando. Ele deve evitar contatos físicos mais íntimos para se evitar a “aparência do mal” e não cair em tentação.
O pastor conselheiro é um ser humano como qualquer outro sujeito às tentações e falhas e não deve deixar-se levar pelas paixões e pela tentação> Também deve saber conhecer as suas limitações como ser humano. Ele não é um super-herói que está sempre pronto a usar os seus super poderes para resolver todos os problemas do mundo.
O conselheiro deve possuir opinião própria e não deixar que o aconselhando imponha as suas opiniões pessoais. Nem ele deverá impor suas opiniões pessoais ao aconselhando, mas sim utilizar-se dos princípios cristãos baseados na Palavra de Deus.
Caso o aconselhando decida-se a não mais continuar com o aconselhamento, o conselheiro deve respeitar a sua vontade.
Quando o conselheiro perceber que o aconselhando possui distúrbios mentais, deverá encaminhá-lo a um profissional competente. Ele jamais poderá entrar nesta seara, pois ele não é especialista em psicologia, mas sim em aconselhamento pastoral cristão.

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