segunda-feira, 9 de março de 2009

O Declínio da Pregação Contemporânea

Em seu excelente artigo, intitulado “O Declínio da Pregação Contemporânea”, John F. MacArthur, Jr. realiza uma crítica com relação ao tipo de pregação a que estamos expostos atualmente.
Logo de início, em seu artigo, ele faz uma comparação entre os tipos de pregação com os tipos de propagandas existentes na televisão atualmente.
A sociedade moderna considera as propagandas como as mais criativas, pois, elas falam do produto, sem, no entanto falar sobre o próprio produto. Esses tipos de comerciais apelam mais para as emoções do que para transmitir informações. Apresentam uma visão surrealista do mundo, na opinião do autor.
A televisão mescla vida real com ilusão e a verdade acaba se tornando irrelevante. Ela serve mais para entreter e divertir do que na verdade estimular os telespectadores a pensarem, transmitindo informações irrelevantes e sem significado.
Na opinião do autor, a televisão acaba sendo um teatro, com a banalização das informações e a descontextualização das mesmas.
O autor apresenta uma crítica severa ao declínio da pregação contemporânea, citando a resenha de um livro do professor da Universidade de Nova Iorque, Neil Postman, onde o mesmo aborda este assunto.
Na realidade, atualmente já não existem pregadores como antigamente, tais como Edwards, Whitefield dentre outros. Estes pregadores eram homens com profundo conteúdo teológico, lógica e conhecimento das Escrituras.
Em contraste, o autor critica a pregação atual como superficial, com ênfase no estilo do pregador e nas emoções. A pregação moderna não está cumprindo com o seu papel essencial, que é ensinar, repreender, corrigir e educar na justiça e alimentar espiritualmente o povo de Deus, conforme expostos nas Escrituras Sagradas.
O autor afirmar em seu artigo que a pregação contemporânea está mais preocupada com entretenimento, do que com o ensino de doutrinas, da Palavra da Verdade, e a maior parte das pregações é perda de tempo e ensino de futilidades.
A pregação contemporânea não está cumprindo com o seu papel de comunicar, tal como deveria ser a sua essência, que é a comunicação e pregação ordenada das Escrituras, da sã doutrina, expondo a verdade divina com atenção e raciocínio lógico, sem apelar para as emoções, pois, os ouvintes não sabem ouvir a palavra corretamente e negam-se a ouvir a Palavra da Verdade.
Daí a necessidade de se realizar pregações baseadas na Palavra de Deus, sem superficialidade, entretenimento e sem apelar para emoções e sim para a razão, para a verdade lógica do Verbo Divino.

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